As suculentas são plantas que armazenam água em seus tecidos e se adaptam bem a ambientes secos. Elas são muito populares na decoração por sua beleza e variedade de formas e cores. Mas você sabe como adubar as suas suculentas para que elas fiquem saudáveis e bonitas?
Neste post, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre a adubação de suculentas, desde os tipos de adubo até a frequência e a forma de aplicação. Confira!
Tipos de adubo para suculentas
Existem dois tipos principais de adubo para suculentas: o orgânico e o químico.
O adubo orgânico é aquele que provém de fontes naturais, como esterco, húmus de minhoca, farinha de osso, casca de ovo, borra de café, etc. Ele é rico em matéria orgânica e ajuda a melhorar a estrutura e a fertilidade do solo. Além disso, ele libera os nutrientes de forma gradual e equilibrada, evitando o excesso ou a deficiência.
O adubo químico é aquele que é produzido industrialmente, como o NPK, o superfosfato, o sulfato de potássio, etc. Ele é formulado com os nutrientes essenciais para as plantas em proporções específicas. Ele tem a vantagem de ser mais concentrado e de ter uma ação mais rápida e eficaz.
Os nutrientes mais importantes para as suculentas são:
- Nitrogênio (N): responsável pelo crescimento vegetativo, pela formação das folhas e pelo escurecimento da cor verde.
- Fósforo (P): responsável pelo enraizamento, pela floração, pela frutificação e pela formação das sementes.
- Potássio (K): responsável pela resistência às pragas e doenças, pelo metabolismo dos nutrientes e pelo equilíbrio hídrico.
- Cálcio (Ca): responsável pela floração e pela qualidade das flores.
- Magnésio (Mg): responsável pela fotossíntese e pelo crescimento das folhas.
- Enxofre (S): responsável pelo crescimento vegetativo e pela formação das flores.
- Boro (B): responsável pela fecundação e pela formação das sementes.
A forma mais comum de encontrar esses nutrientes é no adubo NPK, que indica a porcentagem de cada um deles na fórmula. Por exemplo, NPK 10-10-10 significa que tem 10% de nitrogênio, 10% de fósforo e 10% de potássio.
Para as suculentas, recomenda-se usar um adubo NPK com baixo teor de nitrogênio e alto teor de fósforo e potássio, como 4-14-8 ou 8-9-9. Essa composição favorece o desenvolvimento das raízes, das flores e dos frutos, sem estimular o crescimento excessivo das folhas.
Frequência e forma de adubação
As suculentas não precisam ser adubadas com muita frequência, pois elas são plantas que se adaptam a solos pobres e áridos. Uma adubação excessiva pode causar problemas como queima das raízes, apodrecimento das folhas, alongamento dos caules e falta de floração.
A frequência ideal varia conforme o tipo de adubo usado. O adubo orgânico pode ser aplicado a cada três ou quatro meses, enquanto o adubo químico pode ser aplicado a cada mês ou a cada dois meses.
A forma de adubação também depende do tipo de adubo escolhido. O adubo orgânico deve ser misturado ao substrato na hora do plantio ou da troca do vaso. Já o adubo químico pode ser aplicado de duas formas: na forma granulada, espalhando os grânulos sobre a superfície do solo, ou na forma líquida, diluindo o adubo na água da rega.
Em ambos os casos, é importante seguir as instruções do fabricante e não exceder a dose recomendada. Além disso, é essencial regar bem a planta após a adubação, para que o adubo seja absorvido pelas raízes e não se acumule no solo.
Outra dica é adubar as suculentas na primavera ou no verão, que são as estações de maior crescimento e floração. No outono e no inverno, as suculentas entram em dormência e não precisam de adubação.
Agora que você já sabe tudo sobre a adubação de suculentas, que tal colocar essas dicas em prática e deixar as suas plantinhas ainda mais lindas? Lembre-se de que as suculentas são plantas fáceis de cuidar, mas que também precisam de atenção e carinho. Com o adubo certo, elas vão retribuir com muita beleza e alegria para o seu ambiente!
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